Polícia
Federal indiciou o ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira pelos crimes de
falsificação de documento público, falsidade ideológica, evasão de divisas e
lavagem de dinheiro.
O
ex-presidente do Barcelona Sandro Rosell também foi indiciado por falsificação
de documento público e ocultação de informações.
Como
moravam no exterior, a PF indiciou Teixeira e Rosell sem a presença deles.
Os
dois, contudo, conforme o inquérito, "tomaram conhecimento dos fatos e não
tiveram interesse em desmentir".
O
Coaf, órgão de investigação financeira do Ministério da Fazenda, registrou
movimentação atípica de Ricardo Teixeira dentro do Brasil de R$ 464,5 milhões
entre 2009 e 2012.
Somente
num dos negócios ilícitos, segundo a PF, os dois ex-dirigentes teriam ganhado
R$ 45 milhões, metade do valor para cada um.
O
inquérito não tem relação imediata com o escândalo de corrupção da Fifa, mas,
conforme investigadores ouvidos pelo Estado, pode dar subsídios à apuração que
está em curso nos Estados Unidos e culminou com a prisão de dirigentes da
entidade maior do futebol mundial em Zurique na última semana.