Foi conduzido ao plantão da DP de Una, Ailton
Conceição do Nascimento (Lu), 24 anos. A prisão aconteceu no final da tarde
desta segunda-feira (3). Pesa contra o mesmo a acusação de ter acabado a tiros
um culto evangélico no distrito de Colônia. Segundo populares, Lu estava
portando um rifle, que ainda, não foi encontrado pela polícia. O elemento está
custodiado à disposição da Polícia Civil, afim de que as investigações sejam
aprofundadas. Ele, inclusive, é acusado de outros crimes. Há informações de que
existe uma prisão temporária em desfavor do dito. Lu é acusado de dar coito ao
elemento de alcunha Marquito procurado pela Justiça de Canavieiras e suspeito da
prática do crime de roubo em um mercado e numa loja, em Colônia de Una e em
outra loja, na cidade de Una.
Funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) continuam paralisados por tempo indeterminado. A decisão foi tomada nesta quarta-feira, 5, em assembleia realizada pela categoria na sede da empresa, na Pituba. A ECT ajuizou ação cautelar junto ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) para suspender a paralisação. Mas, segundo Simone Soares Lopes, presidente do Sindicato dos Correios e Telégrafos da Bahia (Sincotelba), o pedido foi negado. Ela ainda diz que 60% dos trabalhadores da área operacional aderiram ao movimento e que hoje a categoria fará caminhada da praça da Inglaterra, no Comércio, até a praça Castro Alves. "Estamos vivendo muitas incertezas em relação a cobranças e atendimento médico. Algumas clínicas não querem atender ao nosso plano. Pior é que a empresa sequer conversou com a gente para decidir nada, apenas decidiram por eles, descumprindo acordo que fizeram com o TST", conta Lopes. Por outro lado, a ECT afirma que a reivindicação dos funcionários não procede, pois não houve alterações no plano de saúde. A direção dos Correios alega que a paralisação não causou prejuízo ao consumidor, já que 84,79% dos funcionários estão trabalhando. No entanto, a entrega de encomendas com hora marcada está suspensa em algumas localidades. Por se tratar de estado de greve, o consumidor não pode cobrar dos Correios eventuais atrasos na entrega de correspondências ou encomendas, observa o advogado Cândido Sá, especialista em direitos do consumidor. Dessa forma, quem não receber boletos de cobrança deve procurar outros meios para efetuar o pagamento. "Nesses casos, é melhor acessar os sites das empresas e imprimir os boletos. Nada há a ser feito para obrigar a chegada da encomenda ou boletos no prazo, em virtude da greve ser um estado de exceção", explica o advogado.(A Tarde)