O clima de tensão ainda ocorre em Buerarema nesta terça-feira (11) e o cenário é de guerra. Policiais militares foram acionados no intuito impedir que os manifestantes derrubassem a ponte que dá acesso a cidade. Desde o começo da manhã, agricultores e populares tentavam derrubar a ponte usando picaretas e martelos. Diversos incêndios embaixo e em cima da ponte também foram provocados, com o objetivo de abalar a estrutura.
Mesmo com a ação da polícia, manifestantes não deixaram as entradas da cidade e da BR 101. A PM conseguiu fazer com que eles recuassem da ponte até outro ponto da rodovia.Manifestantes lançaram pedras e coquetéis molotovs nos policiais, chegando a atingir os soldados diversas vezes. O reforço da Força Nacional, que está na cidade, foi solicitado, mas até por volta das 19h a ordem para o reforço não havia sido dada de Brasília.
A ponte não poderá ser liberada até a avaliação de um engenheiro e conserto feito pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Técnicos do departamento já estão na rodovia, com o apoio da Polícia Rodoviária Federal, aguardando o fim da manifestação para solucionar o problema.
O congestionamento de veículos chega a cidade de Itabuna em um sentido, no trecho do bairro Nova Itabuna, e em São José da Vitória no sentido oposto.
O protesto foi deflagrado após a morte do agricultor Juracy, presidente do assentamento do Ipiranga e engajado no movimento dos fazendeiros. Juracy foi assassinado na noite de segunda-feira (10), em uma fazenda. Supostos índios são apontados como os autores do crime.
O protesto foi deflagrado após a morte do agricultor Juracy, presidente do assentamento do Ipiranga e engajado no movimento dos fazendeiros. Juracy foi assassinado na noite de segunda-feira (10), em uma fazenda. Supostos índios são apontados como os autores do crime.
