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Rato domesticado transportava drogas em presídio do TO



Agentes de uma penitenciária no Tocantins descobriram quem levava droga para presos de um pavilhão para o outro: um rato. Os presos domesticaram o animal e assim conseguiam circular com a droga. A suspeita da polícia é que um bichinho, de seis centímetros, esteja envolvido no esquema de distribuição de drogas no principal presídio do Tocantins, que fica em Araguaína, no Norte do Estado. “Esse rato tinha a finalidade de interligar um pavilhão ao outro, formando o que nós chamamos de ponte. O que implicava essa ponte? Essa ponte serve para facilitar o transporte de material ilícito ou não permitido de um pavilhão para o outro”, explica Jean Carlos Gomes, diretor do presídio. O roedor, que tinha uma linha de crochê amarrada no rabo, parecia ser domesticado. Além do rato, durante a vistoria, os agentes também encontraram droga enterrada na grama da área de visitas aos presos. Foram apreendidos 29 papelotes de maconha e 23 de uma substância semelhante a cocaína. A direção da unidade quer descobrir agora quem são os detentos donos do rato e como era a ação dele, dentro da unidade. Imagens das câmeras de vigilância dos últimos meses serão analisadas nessa investigação. O caso intrigou o veterinário Isaac Avelino. “O que acontece é que esse rato foi condicionado a receber algum tipo de agrado. Provavelmente comida nesse caso e ele serve de mula, de transporte de carga, sem que ele saiba, obviamente. Mas com o fim de receber um alimento que seja agradável a rato”. Em nota, a secretaria da Defesa Social do Tocantins disse que as unidades prisionais passam por dedetização a cada três meses. No presídio mostrado na reportagem uma dedetização extra foi feita, na terça-feira. (G1)