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Eleição histórica na Argentina dá vitória a Mauricio Macri

A Argentina fez uma eleição histórica neste domingo. Segundo as pesquisas de boca de urna e quase metade dos votos apurados, o oposicionista Maurício Macri é o próximo presidente da Argentina, com posse marcada para o dia 10 de dezembro. O conservador Macri, da aliança Cambiemos, encerrou a campanha como favorito contra o esquerdista Daniel Scioli, da Frente para a Vitória, apoiada pela presidente Cristina Kirchner. Nenhum dos candidatos falou à imprensa ainda. Nem para festejar a vitória, nem para admitir a derrota. Com 48% das urnas já apuradas, Macri está na frente, com 54% contra 46% de Scioli. Se a vitória de Macri se confirmar, será a primeira vez em 100 anos que os eleitores argentinos terão escolhido um candidato que não pertence nem ao peronismo nem ao radicalismo socialdemocrata. Sua vitória encerra doze anos de hegemonia política do casal Kirchner, primeiro com Nestor e agora com Cristina. Além disso, é a primeira vez na história que a Argentina, em seus 32 anos consecutivos de democracia, elege um presidente em segundo turno. E deu virada. No primeiro turno, o governista Scioli venceu a disputa com 37% dos votos, três pontos a mais do que Macri. Agora, Macri teve mais sucesso em atrair os votos dos demais derrotados no primeiro turno e virou o jogo a seu favor. O clima nos comitês eleitorais dos dois candidatos são um retrato dos resultados até agora: há festa no comitê de Macri e tensão silenciosa no comitê de Scioli. Na famosa Avenida Nove de Julho, junto ao obelisco, eleitores de Macri já se aglomeram em festa. Estima-se que o resultado definitivo será conhecido às 23h em Brasília (22h em Buenos Aires). Segundo as autoridades eleitorais, o dia transcorreu com normalidade, com um índice de participação de 74% dos mais de 32 milhões de eleitores habilitados a votar. (Veja)