TV

TV REPÓRTER

propaganda slides

PLAY DA RÁDIO CACAU FM

PLAY DA RADIO CACAU FM

Páginas

Paciente denuncia ginecologista por estupro no Rio de Janeiro

“Foi um choque na hora que percebi que o médico, que deveria estar me examinando, estava abusando de mim”. O relato é de uma estudante de 22 anos, moradora de São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. Ela acusa o ginecologista de uma unidade municipal de saúde no Gradim, de tê-la estuprado durante uma consulta médica, na manhã de quarta-feira. O caso, registrado no mesmo dia na 73ª DP (Neves), deixou os familiares da estudante revoltados. Desde então, ela não sai de casa: — Estou com um problema no útero e no dia da consulta, estava sentindo muita dor. Fui até o médico esperando uma ajuda. Minha mãe entrou no consultório comigo e ele, já de início, foi grosso. Chegou a me chamar de burra por não me lembrar o dia da minha menstruação. Ao ver que a mãe estava nervosa, a jovem pediu para ela esperar do lado de fora: — O médico não fez movimentos normais de consulta e ficou me perguntando se eu tinha orgasmo. Fiquei nervosa e gritei que não, mas ele não parou. Nesse momento, foi para o banheiro e saiu como se nada tivesse acontecido. A jovem conta que depois de sair do consultório, ainda com medo e muita vergonha, não conseguiu falar para a mãe o que havia acontecido. Ao chegar em casa, ela acabou contando para o namorado. Ele a incentivou a ir até a delegacia para registrar uma queixa contra o médico. O delegado titular da 73ª DP, Jorge Veloso, disse que o caso está sendo investigado, mas que não daria detalhes. Fontes da Polícia Civil infomaram que este é o sexto registro feito por uma mulher contra o médico. Em 2008, uma vítima registrou queixa por constrangimento na Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam) de São Gonçalo. Já em 2014, a ex-mulher do médico fez na mesma delegacia uma queixa por lesão corporal contra ele. Entre os anos de 2004 e 2006, outras três mulheres fizeram registros de ocorrência contra o profissional na Deam de Niterói. A Secretaria de Saúde de São Gonçalo informou que, ao saber dos fatos, abriu uma sindicância para apurar as denúncias. Segundo o órgão, o profissional foi afastado imediatamente das suas funções no município. (Extra)