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Pai relata como a filha foi estuprada por vereador de Ilhéus

Após a absolvição em primeira instância do réu e também vereador na cidade de Ilhéus, Gilmar Chaves Sodré (PMN), conhecido como Liquinha, acusado de ter praticado estupro de vulnerável no bairro São Miguel, entre os anos de 2007 e 2008. O pai da vítima, Sérgio Rait, ainda indignado com a repercussão do crime que ganhou comoção nacional, decidiu falar com exclusividade à reportagem do site FRN como a sua filha caiu nas garras do aliciador. “Foi uma bomba pra toda família, ela nunca conseguiu se recuperar”. Portanto, por enquanto, não pode Liquinha cantar de galo, pois, apesar de ter sido absolvido, em primeira instância (Comarca de Ilhéus), o Ministério Público recorreu, podendo o réu ser condenado pela Corte do Tribunal de Justiça da Bahia ou no Superior Tribunal de Justiça, em Brasília.
“Rapaz aquele cara é tão bandido, que ele morava aqui no bairro do São Miguel perto da gente ele viu a menina nascer e crescer, ela é minha enteada, mas pra mim é como se fosse uma filha, pois a criei desde três anos. Gilmar começou a acedia-la através da mulher do irmão da própria mãe dela, que nós deixamos morar lá em nossa casa porque estava passando por dificuldades e essa mulher era amiga dele, e já era acostumada a arrumar meninas pra ele, mas só que não sabíamos, então eles começou a se encontrar às escondidas, ia sempre com essa mulher de nome Carla junto, e começou a prometer que iria ate casar com ela, mas pra frente. Certo dia eles se encontraram na Catedral de Ilhéus e como já era de costume ele abriu a porta do carro pra ela entrar, só que era uma armadilha, a menina achou estranho a Carla não ter entrado no carro, ele fechou a porta e arrancou com ela e disse que iria leva-la pra um passeio para os dois ´ficar mas a vontade´ que seria lá na praia do Cristo isto pelo dia, mas ela estranhou e ele não parou, quando eles chegaram à Avenida Itabuna, ela pediu pra ele voltar, mas ele insistiu e entrou no motel, então ela perguntou onde estava, ele falou que era um lugar para um encontro de namorados, que era uma surpresa apenas e, entram no quarto, e disse que ali os dois iriam ficar namorando, mas ela pediu pra ir embora que a mãe dela, iria sentir sua falta, mas ele trancou a porta do quarto e botou a chave no bolso, ela insistiu que ele devolvesse a chave, ele falou pra ela que não iria pagar motel pra não ter nada com ela não. Dai a jogou na cama e arrancou sua calcinha e a estuprou. Nós ficamos sabendo um mês depois, já que ela começou a ficar estranha e teve uma vizinha nossa que nos chamou atenção para a presença dele na nossa porta, e depois a minha filha, falou pra essa vizinha que tinha acontecido porque a menina não teve coragem de nos contar, ele foi até a nossa casa, e começou falar que aquilo era coisa da cabeça dela, mas eu pedi que a menina se retirasse, e dai a tal Carla falou que ele tinha saído com ela mesma, mas sabia o que tinha acontecido, mas antes de eu chegar na casa de Gilmar, já tinha ameaçado a minha filha a falar que era mentira, pois uma outra tia dela me falou antes, eu pedi pra minha filha se retirar, e disse pra ele que dali em diante eu iria resolver na Justiça, e eu pedi que ele se retirasse de minha frente pois eu poderia perder a cabeça, eu ainda ouvi ele falar que se a gente quisesse ele pagaria pelos danos que ele tinha medo de vazar pois era época de campanha pra vereador (2007-2008) e que até se casaria com ela que ela era um menina muito linda. Minha finada sogra pegou um pau pra bater nele, mas minha esposa não deixou e depois tiveram de acudir minha sogra, pois passou muito mal e tremia e gritava: ´porque você fez isso com minha neta seu vagabundo´“.