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Brasileiros são condenados pela morte de jornalista argentino

Em julho de 2014, o jornalista argentino Jorge Luiz López, de 38 anos, morreu em um acidente em Guarulhos, na Grande São Paulo. O táxi em que o profissional estava foi atingido por um carro roubado, segundo informações da polícia, que perseguia os criminosos. Mais de um ano depois do ocorrido, os responsáveis pelo crime, Rodrigo Fonseca e Marcelo Cavalcante, foram condenados. De acordo com informações do Conjur, Fonseca e Cavalcante são os criminosos que roubaram o carro naquela madrugada de quarta-feira, 9 de julho. Foi durante a fuga que eles colidiram o automóvel no táxi em que o jornalista estava. Assim, o juiz Gláucio Roberto Brittes de Araújo, da 4ª Vara Criminal de Guarulhos, condenou ambos por homicídio culposo e roubo de veículo. Fonseca foi condenado a 6 anos e 5 meses de reclusão. Cavalcante recebeu sentença de 11 anos. O Conjur informou que a família do profissional de imprensa, que estava no Brasil para cobrir a Copa do Mundo, considerou a pena branda e, assim, irá recorrer. “É covardia o Estado dizer que não pode se responsabilizar pelo ato de terceiros. Foi uma perseguição desmedida, feita sem nenhum tipo de precaução, e isso resultou na morte de Jorge. Ao realizar a Copa do Mundo, o mínimo que se esperava do Estado era que proporcionasse segurança para quem viesse participar do evento”, explicou o advogado que representa a família do jornalista argentino e sócio do Müller e Müller Advogados, Carlo Frederico Müller. Além disso, a família reclama que o Ministério Público não viu dolo (intenção) na situação que matou o jornalista. "Dois sujeitos que roubam um carro e saem em perseguição em alta velocidade é claro que estão se sujeitando ao risco de praticar um homicídio. Infelizmente, não temos o que fazer nesse sentido”, disse Müller. (Comunique-se)