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Com zika vírus, mulher tem parto antecipado em Itabuna

Uma recepcionista de Itabuna, no sul da Bahia, precisou antecipar o parto por estar com o zika vírus, doença transmitida pelo mosquito aedes aegypti, para não correr o risco de infectar o bebê. “Minha neném estava toda encaixada, já estava com 40 semanas, só esperando o momento. A médica examinou e falou que teria de fazer a cesariana para não passar o vírus para o neném. Fiquei preocupada, tensa e muito triste porque eu queria um parto normal”, relatou Camila Martins. Após o parto, Camila teve que ficar afastada do bebê. “A vigilância epidemiológica avisou ao hospital que eu não poderia ter contato, nem amamentar, até o ciclo da virose se fechar, em oito dias”, completa. A população está assustada em Itabuna. Em junho, foram registrados quase 700 casos da doença. Nos primeiros nove dias deste mês, já são 32. Atualmente, Camila Martins está bem, não tem mais síntomas do zika vírus. A doença passou, mas ela continua preocupada com a possibilidade de ter a síndrome de guillain-barré que, segundo o Ministério da Saúde, pode ter relação com o zika. “Fico preocupada porque tenho uma filha pequena para criar e é muito triste o tanto de doença que vem aparecendo ultimamente”, alerta a recepcionista. Assim como camila, muitas pessoas também estão preocupadas com a possibilidade de desenvolver a síndrome. Este ano, Itabuna registrou 5.099 casos suspeitos de zika. No mês passado, foram 668 casos. Na primeira semana deste mês, mais 32. De acordo com a enfermeira sanitarista Flávia Moraes, Itabuna tem alguns casos da síndrome de guillain-barré, mas por enquanto nenhum que tenha relação com o zika vírus. “Fomos notificados de três casos da síndrome de guillain-barré no Hospital de Base, porém nós fomos investigá-los e nenhum dos três pacientes que estão lá com guillain-barré tiveram zika vírus”, afirma a enfermeira. Segundo ela, para prevenir é preciso tomar cuidado com a proliferação do mosquito aedes aegypti. “A gente tem que tomar cuidado com as nossas casas para evitar o surgimento do aedes aegypti, que é o mosquito da dengue”, conclui Flávia Moraes. (TV Santa Cruz)