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Suspeita de explodir caixas eletrônicos no DF é presa em Ilhéus

A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu na noite desta sexta-feira (19) dois suspeitos de envolvimento na explosão de pelo menos três caixas eletrônicos na capital, entre abril e junho deste ano. Uma mulher de 25 anos foi detida em Ilhéus (BA) e um homem, com cerca de 40 anos, noRecanto das Emas. Outros membros do grupo ainda são procurados. Segundo o chefe da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos, Fernando César Costa, a dupla é suspeita de dar suporte aos crimes praticados na reitoria da UnB, em abril; em um prédio comercial na quadra 115 Sul, em maio, e em um posto de gasolina em Taguatinga, no mesmo período. "As investigação ainda estão em andamento, por isso não podemos dar maiores detalhes. Mas são indivíduos vinculados a, pelo menos, um grupo criminoso. Foram as únicas três ações onde foram subtraídos numerários [dinheiro]", diz Costa. Segundo o delegado, o DF já registra 15 tentativas de arrombamento em caixas bancários desde o início do ano, mas a maior parte fracassa sem que os grupos consigam levar o dinheiro. Costa não informou detalhes do método utilizado pela dupla. "O que a gente pode dizer é que o homem já tinha envolvimento em atividade ilícita, tem antecedentes criminais em ações praticadas de forma prolongada no tempo, ou seja, de forma profissional", diz o delegado. A mulher detida passou a noite em uma carceragem em Ilhéus, e foi transferida para o DF na manhã deste sábado (20). A violência empregada durante o assalto na UnB chamou a atenção da polícia. Os suspeitos foram perseguidos por vigilantes da universidade e reagiram a tiros. Ninguém ficou ferido. "Sabemos que a apenação nesse caso é maior. Esperamos que, se a relação desses presos com o crime for comprovada, a gente possa tirar esse grupo das ruas", afirma Costa. O delegado afirma que o cerco a esse tipo de ocorrência é mais complicado, porque a ação é rápida e acontece durante a madrugada. "Muitas vezes, os bandidos não levam mais do que três minutos, em um horário que não tem ninguém na rua. Até que o vizinho acorde com o barulho da explosão e coloque a cara na janela, muitas vezes, os assaltantes já fugiram." (G1)