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Operação Áquila prende 27 e transfere 8 do presídio de Teixeira

Os resultados da Operação Áquila foram apresentados durante uma coletiva de imprensa realizada no final da manhã desta terça-feira, 26 de maio, na sede da 8ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (8ª Coorpin), em Teixeira de Freitas. A coletiva contou com a participação do delegado chefe da Coorpin, Marcus Vinicius, do delegado titular da Delegacia de Tóxico e Entorpecentes, Marco Antônio Neves, da promotora titular da 3º Promotoria Criminal do Ministério Público Estadual na Comarca de Teixeira de Freitas, Graziela Junqueira, do diretor geral do Conjunto Penal de Teixeira de Freitas, Tenente Coronel Osíris Cardoso e do comandante da 87ª Companhia Independente da Polícia Militar, Major Magalhães Dantas. De acordo com o que foi repassado para a imprensa durante a coletiva, as investigações que resultaram na Operação foram iniciadas em 30 de janeiro, após o motim realizado no Conjunto Penal. O trabalho de investigação detectou uma organização criminosa liderada pelos presos Flávio Oliveira Santana, o "Flavão", e Rodrigo de Jesus Melo, o "Japão", custodiados no Pátio "A" da unidade prisional. A organização investigada atuava no tráfico de drogas, homicídios e roubos. Diante dos desdobramentos foi possível coletar indícios de autoria em 12 homicídios consumados e um tentado, praticados em Teixeira de Freitas, além de um homicídio consumado e outro tentado, praticado em Belmonte, e também, autoria de roubos. O resultado final foi a prisão de 27 pessoas, apreensão de quatro adolescentes, além de: armas calibres, 380, 9 milímetros, 357, calibre 38 e 32; 2,300 gramas de cocaína; 1,225 gramas de maconha; 150 gramas de crack; R$ 6.840,00 em espécie; balanças de precisão; anotações do tráfico; uma moto roubada e cinco veículos usados no tráfico. Na última sexta-feira, 22 de maio, oito presos com maior capacidade de liderança e articulação foram transferidos para o presídio de segurança máxima em Serrinha, BA, sendo eles: Flávio Oliveira Santana, o “Flavão”; Rodrigo de Jesus Melo, o “Japão”; Regigrei Souza Santos, o “Iô”; Valdo Bentinho da Silva, o “Bujão”; João Marcos Silva Oliveira da Silva, o “Tchucky”; Geovane Nascimento da Silva, o “Bob”; João Moreira Santos, o “Zé” e Marinaldo Constância de Jesus, o “Manau”. Participaram dos trabalhos, 67 policiais Civis (Cati-Depin/8a Coorpin/Draco) e militares (87a. CIPM e Cipe MA), além de servidores da SI/SSP, do Conjunto Penal, do Judiciário e do MP, sendo cumpridos 19 mandados de Prisão Preventiva e 10 mandados de busca domiciliar. Dos 19 mandados de prisão decretados o único não cumprido foi o de Isnaldo Gonçalves dos Santos, 42 anos, que está foragido. Isnaldo é o taxista preso após uma perseguição cinematográfica envolvendo policiais da DTE no dia 6 de dezembro de 2014. Na época ele foi identificado como integrante de um esquema de tráfico e era responsável por depositar os valores coletados nas bocas de fumo da cidade na conta de um traficante de nome não divulgado pela Polícia. Os valores eram recolhidos por Alcione Silva dos Santos, popularmente conhecida pelos apelidos de “Loira”, “Índia” ou “Cigana”, que também chegou a ser detida no dia da ação policial. Ela foi assassinada no dia 26 de abril, enquanto pilotava uma moto na Avenida Presidente Getúlio Vargas, no centro da cidade. De acordo com informações, a vítima morava na Rua Afonso Pena, no Centro, e estava em uma moto Honda Fan, preta, placa OUV 2035, com a filha indo visitar o marido, que cumpre pena no Conjunto Penal, quando foi surpreendida pelos criminosos que também estavam em uma moto. Alcione não foi a primeira pessoa de sua família vítima fatal do tráfico de drogas, o filho dela, Caíque Santos de Oliveira, foi assassinado aos 18 anos, em 6 de dezembro de 2013, na rua Laranjeiras, no bairro Tancredo Neves. Caíque tinha várias passagens pela Polícia Civil por acusações de tráfico, tentativas de homicídio e assassinatos consumados. A Polícia anunciou que as investigações sobre a organização criminosa vão continuar para obtenção de novos resultados que possam desarticular o esquema de tráfico, responsável por motivar assassinatos e ações de roubo em Teixeira de Freitas.