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Congresso estica feriado e concede tempo ao governo

No retorno do carnaval, o Palácio do Planalto será obrigado a direcionar os esforços da articulação quase que exclusivamente para apagar incêndios políticos no Congresso Nacional. O governo terá de atuar na Câmara e no Senado para cercar os trabalhos da nova Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras; eleger aliados de confiança para as comissões temáticas nas duas Casas; aprovar os ajustes nas contas públicas; além de evitar que temas explosivos como o fim do fator previdenciário e a redução da jornada de trabalho saiam da gaveta. Isso, levando em conta uma base aliada rachada e a pressão crescente de sindicalistas e da oposição, que não se furta a falar em impeachment da presidente Dilma Rousseff, sem contar os próprios aliados insatisfeitos – de olho nos cargos do segundo escalão. Em tese, o governo terá cinco dias para tentar uma aproximação com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) – aliado, mas com um dos pés na oposição. Isso porque a Casa só terá sessões deliberativas na semana que vem. Dilma Rousseff foi, inclusive, aconselhada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a estender a bandeira branca para o peemedebista, dono da pauta a ser votada pelos deputados. Nas duas primeiras semanas, o parlamentar fluminense impactou os cofres aprovando o Orçamento Impositivo, que obriga o governo a pagar emendas parlamentares – abriu uma brecha para os novatos indicarem R$ 10 milhões em emendas individuais para este ano – e ainda entregou à oposição a comissão que estudará proposta de reforma política. (Estado de Minas)