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PM explica identificação de tatuagens em criminosos


Imagens quase sempre associadas ao mundo da infância são usadas pelo crime como estratégia de comunicação entre gangues. Tatuagens de duendes, palhaços, anjos, magos, e de personagens infantis como o ‘Saci-Pererê’, ‘Diabo da Tasmânia’, ‘Papa-léguas’, ‘Snoop’, entre vários outros, estão estampadas na pele de criminosos dentro e fora dos presídios brasileiros. Um estudo sobre esses símbolos revelou que muitas das imagens são identificação de patente, organização criminosa e crimes.Como resultado do trabalho coordenado há aproximadamente dez anos pelo capitão do Batalhão Especializado em Policiamento de Eventos, Alden José Lázaro da Silva (foto), da Polícia Militar da Bahia, foi elaborada uma cartilha com 36 tipos de tatuagens associadas a crimes específicos, que já começou a ser usada pela PM no combate à violência. “A cartilha de orientação de tatuagens é mais uma ferramenta usada no cotidiano da atividade policial para ajudar a nortear as investigações de crimes. Muitas estão associadas a organizações criminosas como o Primeiro Comando da Capital (PCC), os Caveiras e o Comando da Paz. Isso não significa que quem tiver qualquer tatuagem será abordado. Os determinados tipos de tatuagem encontrados nos presos e a parte do corpo onde foram colocados servirão de alerta, mas as investigações acontecerão caso a gente identifique outros indícios”, explica o capitão. A cartilha de orientação de tatuagens foi construída com base em investigação policial.