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Ataque terrorista em Paris deixa ao menos 12 mortos

Pelo menos doze pessoas morreram nesta terça-feira em um ataque a tiros no escritório em Paris da revista semanal satírica Charlie Hebdo, que foi alvo de ataque no passado após publicar charges com piadas sobre líderes muçulmanos. Entre os mortos estão dez jornalistas e dois policiais. Segundo a polícia, cinco feridos estão em estado grave e o número de vítimas fatais pode aumentar. O presidente François Hollande foi até a sede da revista e convocou uma reunião de crise no palácio presidencial para as 11H00 de Brasília. As autoridades também anunciaram que a região parisiense foi colocada em estado de alerta máximo. "Os autores do atentado serão processados. A França está diante de um choque. É um ataque terrorista, é sem dúvida", disse Hollande. Vincent Justin, um jornalista que trabalha em um edifício próximo à sede do Charlie Hebdo, afirmou que duas pessoas entraram na redação do semanário e começaram a atirar. De acordo com Justin, os autores do ataque gritavam a frase “vamos vingar o profeta”. O canal France Info informou que dois veículos estavam esperando para ajudar na fuga dos dois homens. O policial Luc Poignant disse ter conhecimento da morte de um jornalista e de vários feridos, incluindo três policiais. "É uma carnificina", disse Poignant à BFM TV. A sede do Charlie Hebdo foi alvo de ataque com uma bomba incendiária em novembro de 2011 após o jornal ter publicado uma imagem do profeta Maomé em sua capa. Em 2012, a revista voltou a publicar uma charge de Maomé e novamente foi ameaçada. Hoje, horas antes do ataque, o semanário publicou em sua conta no Twitter uma charge satirizando Abu Bakr al-Baghdadi, o terrorista que lidera o grupo Estado Islâmico (EI).