Gilberto Rodrigues Santos (Gaguinho), 40 anos, morador da Urbis e era correria da delegacia, onde cumpria pena, foi assassinado com seis tiros, todos na cabeça. Ele sempre fazia os serviços carcerários, era um preso de boa conduta, sempre pronto a ajudar nos serviços de cela e foi liberado no início do mês após cumprir sua pena. Segundo informações, ele estava bebendo com um amigo, que conduzia um veículo VW/Gol, de cor branca, placa policial HIX 9494, quando pediu que o amigo o levasse até o Bairro Liberdade. Na altura da Rua China, homens desconhecidos teriam abordado o veículo e perguntou ao carona se ele era o Gaguinho. A vítima teria dito que sim, os atiradores pediram para o motorista correr e eles atiraram diversas vezes contra a vítima, que morreu no local. Gilberto ficou dentro do carro enquanto era alvejado. Na sequência, os criminosos fugiram sem deixar pistas. O crime aconteceu por volta das 21h40 deste domingo (28). O próprio dono do veículo, identificado como Iran Cardoso, conduziu o carro até a delegacia, onde será liberado após passar por perícia.
O segundo homicídio, ontem em Teixeira de Freitas, vitimou Ygor Nere Queiroz, 18 anos. Ele estava participando de um churrasco regado com muita bebida alcoólica e, após um desentendimento com um colega de bebedeira, terminou esfaqueado até a morte. Os policiais militares da Companhia Independente da Polícia Militar de Itamaraju (43ª CIPM), que trabalham em Jucuruçu, agiram rápido e antes mesmo que acontecesse o levantamento cadavérico a cargo da Polícia Técnica, conseguiram prender o assassino, identificado como José Marinho Reis de Almeida (Torinha). Na Delegacia da Polícia Civil de Itamaraju (DEPOL), onde está preso, o assassino admitiu o crime, porém não soube explicar o número de facadas que aplicou na vítima. Perguntado sobre a motivação, Torinha contou que não gostou das ousadias que Ygor havia lhe dito durante a discussão e por isso apossou-se da faca do tipo peixeira que havia usado para cortar carne e resolveu lhe matar. Indiciado pelo crime de homicídio por motivação fútil, José Marinho Reis de Almeida, o Torinha, vai permanecer preso à disposição da Justiça.