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Preço mínimo é opção para amenizar a crise da borracha


A crise do setor borracha natural, provocada pela queda acentuada no preço do produto no mercado internacional, poderá ser amenizada com o acesso dos seringalistas ou suas cooperativas à Política de Garantia de Preço Mínimo (PGPM). A sugestão é do chefe do Centro de Pesquisas do Cacau/Ceplac, Adonias de Castro. A exploração da seringueira gera emprego o ano inteiro, fixa o trabalhador no campo, exige pouco esforço físico e proporciona boa remuneração a mão de obra. No Brasil, cerca de 50.000 pessoas poderão perder seus postos de trabalho se não for encontrada solução para o problema, sendo 7.000 só na Bahia. De acordo com Adonias Castro, com o aumento da oferta da borracha no mercado internacional, o preço do produto classificado como TSR 20 (Thailand Standard Rubber – tipo 20), que alcançou US $ 6.000,00/tonelada em 2010 reduziu para US$ 1.600,00/tonelada no mês de outubro de 2014, representando uma diminuição de 73%. No mercado interno, o produto classificado como GEB 10 (Granulado Escuro Brasileiro tipo 10), que é adquirido pelas indústrias de pneumáticos junto às usinas de processamento, valia em fevereiro deste ano R$ 6.840,00/tonelada, enquanto agora está custando 4.031,00/tonelada, representando uma queda de 41 % só em 2,014. O preço pago ao produtor está girando entre R$ 1,40 e R$ 1,60 por kg de coágulo de campo com DRC 57 % (DRC: dry rubber content - conteúdo de borracha seca). Tal situação inviabilizou a exploração da seringueira, uma vez que este valor não paga o custo de produção, levando ao desemprego em massa as regiões produtoras da Bahia, São Paulo, Mato Grosso, Espírito Santo e demais estados produtores.