108
anos de prisão. Essa é a sentença de Eduardo dos Santos Pereira (foto ao lado),
condenado por ser o mentor de um estupro coletivo no interior da Paraíba. Ele
foi condenado 22 vezes por sete crimes diferentes, dentre eles, formação de
quadrilha, cárcere privado, duplo-homicídio triplamente qualificado e estupros.
Como foram cinco mulheres (duas foram mortas), Eduardo foi condenado cinco
vezes, só por estupro. O julgamento começou ontem (25) à tarde e terminou na
manhã desta sexta feira (26). Os crimes aconteceram na cidade de Queimadas, no
agreste do estado, e envolveram 10 homens em fevereiro de 2012. Outros seis
participantes dos estupros já foram julgados e pegaram penas entre 25 e 26 anos.
Três adolescentes que participaram dos crimes já cumprem medidas
sócio-educativas. Eduardo teria planejado o estupro coletivo como um
presente de aniversário para o irmão Luciano. Todos estavam mascados, mas
duas mulheres reconheceram os estupradores. Acusação - Conforme as
investigações da Polícia Civil e a denúncia feita pelo Ministério Público da
Paraíba, cinco mulheres foram estupradas e duas delas assassinadas durante a
festa. Os estupros foram planejado pelos irmãos Luciano e Eduardo dos Santos
Pereira, que teriam convidado amigos para abusar sexualmente de mulheres
convidadas a uma festa promovida por eles. Os irmãos teriam simulado a chegada
de assaltantes na casa e usado máscaras e capuzes para não serem reconhecidos.
Duas das vítimas teriam conseguido ver as pessoas que as violentavam e por isso
foram tiradas da casa e executadas. Os dez homens foram acusados por estupro,
cárcere privado, lesão corporal, formação de quadrilha. Eduardo, no entanto, foi
acusado isoladamente também por duplo homicídio e posse ilegal de arma. O
crime - No dia 12 de fevereiro de 2012 duas mulheres foram assassinadas na
cidade de Queimadas, no Agreste da Paraiba. Segundo a Polícia Militar, elas
estariam em uma festa de aniversário em uma casa com dez homens e outras três
mulheres. Os homens são acusados de estuprar as cinco e matar duas delas. As
mortes teriam acontecido porque as vítimas reconheceram os criminosos. Uma delas
foi morta com quatro tiros em uma rua central da cidade e a outra foi
assassinada com três tiros na estrada para Campina. (VG Notícias)