As forças de segurança do Distrito Federal
enfrentam um caso de sequestro no Hotel Saint Peter, em que o criminoso fez de
um funcionário refém, algemando-o colocando-lhe um cinturão de explosivos. O
hotel é o mesmo que chegou a oferecer emprego de gerente administrativo ao
ex-ministro José Dirceu, condenado por chefiar o mensalão do governo Lula, no
maior escândalo de corrupção da História, no Brasil. Policiais especialistas
tentam negociar a libertação do refém, um funcionário que está algemado, sob a
mira de uma pistola usada pelo criminoso, no 13º andar. Ele próprio afirmou que
se tratava de “ataque terrorista” e, calmo, mandou alguns hóspedes saírem do
hotel. A polícia não informou quais as exigências do sequestrador, mas ele já
disse que tem algo a dizer à imprensa. A mulher do refém, que é mensageiro, está
desesperada, trabalha no Hotel Bonaparte, ao lado. Todos os cerca de 300
hóspedes do Hotel Saint Peter foram evacuados. Neste momento, oito viaturas das
polícias Militar e Civil estão no local, com grupos de elite. De acordo com o
delegado que comanda a operação, Marcelo Fernandes, o nome do suspeito já foi
levantado, mas ainda não pode ser divulgado. Ele ressalta a possibilidade de ter
grande quantidade de explosivos no local.
