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Dois baleados em bar e invasão de hospital em Eunápolis


Duas pessoas que participavam de uma festa em um bar no bairro Minas Gerais, em Eunápolis, foram baleadas na noite deste sábado (16). Pouco depois, um homem invadiu o Hospital Regional para tentar matar uma pessoa que ele imaginou que tivesse participado do atentado. As cerca de 100 pessoas que estavam no bar foram surpreendidas por bandidos que se aproximaram do local em um carro vermelho. De dentro do veículo, um dos marginais abriu fogo, deixando feridos Tauã Prates Silva, 18 anos, atingido na perna e no abdômen e José Carlos Ferreira Rigaud, de 22 anos, baleado na perna. A polícia investiga se a quadrilha tinha um alvo específico ou se atirou aleatoriamente. Ao saber que o irmão José Carlos tinha sido levado para o hospital, Maicon Bispo Rigaud, 22 anos, invadiu a unidade e saúde e agrediu outro baleado que estava internado. 'Maicon acreditou, erroneamente, que este paciente tivesse atirado em seu irmão', declarou um policial. Um segurança, uma técnica de enfermagem e uma faxineira do hospital, que tentaram conter o invasor, também acabaram agredidos por este com um capacete.

A Polícia Militar se deslocou em massa para o hospital e ainda conseguiu prender Maicon e o amigo dele, Lucas Souza Cardoso, 20 anos. Lucas afirmou que apenas levou o colega de moto ao hospital. Os dois irmãos e Lucas falaram que trabalham de servente de pedreiro em uma obra do governo federal no bairro Alecrim. Os três foram levados para a delegacia e até a última atualização do texto ainda não tinham sido ouvidos pelo delegado de plantão, Marivaldo Felipe. Os funcionários do Hospital Regional, que foram até a delegacia registrar queixa contra o agressor, reclamam da falta de segurança na unidade de saúde 'Atendemos aqui bandidos de toda a espécie. O acesso ao interior do hospital, pela porta principal, é praticamente livre. Hoje mesmo não tivemos como evitar a invasão', contou um servidor, na condição de anonimato. A reportagem não conseguiu falar com nenhum representante da Secretaria Municipal de Saúde ou diretor do hospital sobre a denúncia dos servidores.