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Homem que matou PM é preso e admite também ter matado delegado

Roque Soares de Melo Filho, o "Galego", de 30 anos, foi preso na última quinta-feira, 10, na Av. Paralela, em Salvador. "Galego" é o responsável pelo assassinato do PM Hamilton Gomes de Jesus, no dia 24 de maio, no bairro Tancredo Neves. Na ocasião, ele utilizou uma pistola ponto 40 que havia sido roubada do delegado Eduardo Rafael de Santana Lima, 35, também assassinado pelo traficante e mais três comparsas em novembro de 2012, no bairro do Barbalho. Os policiais montaram barreiras para capturar "Galego" na Av. Paralela, onde ele havia marcado um encontro com a companheira. O infrator conduzia uma motocicleta Honda Bros, de cor preta, com placa OUZ 4980. o traficante foi interceptado e encaminhado à Delegacia de Homicídios Múltiplos (DHM), no prédio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na Pituba. Depois de prenderem o criminoso, os policiais apreenderam a arma do crime na residência da irmã dele, no Alto do Cabrito, no subúrbio ferroviário. Segundo o titular da DHM, delegado Odair Carneiro, "Galego" chegou a apresentar um documento de identificação falso, com o nome de Uelton Melo da Silva, só revelando sua verdadeira identidade quando os policiais o reconhecerem como um dos autores do homicídio do soldado Hamilton Gomes de Jesus. Foragido da Cadeia Pública do município de Ibicuí, Roque confessou participação na morte do PM e também do delegado Eduardo Rafael, lotado na Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos (DRFRV). No interrogatório, "Galego" também revelou os esconderijos de outros envolvidos nos assassinatos do soldado e do delegado. Os policiais se deslocaram até a localidade de Jauá, no Litoral Norte, onde houve uma troca de tiros com um grupo de traficantes. Juelton Reis dos Santos, o "Louko", morreu no confronto. No Alto do Cabrito, ocorreu outro confronto e um traficante conhecido como "Chinha" também foi atingido e morreu. Na casa ocupada por "Louko", os policiais encontraram um revólver calibre 38 de numeração raspada, municiado, um tablete de cocaína, duas pedras grandes de crack e 17 pequenas, oito porções de maconha, 56 pinos de cocaína, uma balança de precisão, três celulares e embalagens para guardar as drogas. "Além de 'Galego', 'Louko' e 'Chinha' também tiveram participações confirmadas nas mortes do soldado Hamilton e do delegado Eduardo Rafael", afirmou o titular da DHM. O quarto participante da morte do delegado foi executado ainda naquela ocasião por traficantes da região onde ele residia. (A Tarde)