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Veja: imprensa visita presídio de Itabuna após rebelião


O Verdinho Itabuna esteve na manhã desta segunda-feira (26) dentro do presídio de Itabuna, que enfrentou uma rebelião na sexta-feira (23). O pavilhão 1 e parte do pavilhão 2 ficaram com as celas completamente destruídas. Aproximadamente 50 celas ficaram inutilizadas após a rebelião. 




De acordo com o diretor da unidade, Adriano Valério Jácome, os cem internos transferidos para outros presídios estiveram envolvidos na rebelião, que começou por conta da guerra de raios. Internos conseguiram destruir paredes e passar de um pavilhão para outro. No pavilhão 1, visitado pelo Verdinho, pôde-se perceber que as paredes das celas foram quebradas pelos internos. A polícia militar precisou de 3 horas para controlara situação por conta da violência usada pelos internos contra à polícia. O presídio tem uma capacidade para 476 pessoas e hoje possui 1.200 detentos, quase o triplo da sua capacidade. No momento, os detentos estão realocados no pavilhão 2 e já foi dada início a uma limpeza na unidade para que a reforma possa acontecer. Escombros são retirados em caminhões. 
Arma
A arma usada em duas mortes que aconteceu na unidade ainda não foi encontrada. As características dela já foram informadas à direção. "É uma arma muito pequena e é provável que tenha ficado nos escombros. Tiramos daqui cinco caminhões de escombros", explica Jácome.Mantimentos e medicamentos
Alguns familiares estão na porta do Conjunto Penal e desejam levar mantimentos para os parentes presos. O diretor do presídio disse que ainda não pode liberar a entrada desses produtos, mas que O Estado está fornecendo os mantimentos necessários. "Também estamos com equipe de 24 horas de enfermagem e o helicóptero da GRAER foi disponibilizado para deslocamentos necessários".Divergência com a OABA OAB resolveu pedir o afastamento da direção do presídio após o presidente Andirlei Nascimento e advogados afirmarem que não tiveram a entrada permitida na unidade. O diretor Jácome disse que houve um mal entendido."Isto foi um grande ruído de comunicação. A direção jamais impediu que ninguém entrasse. Tanto é que nós temos hoje aqui o juiz da Vara de Execuções, o Defensor Público, o Conselho da Comunidade, a Pastoral Carcerária. Só não veio a OAB, mas nós convidamos. Mas no momento da crise, eu sou responsável pela segurança e integridade das pessoas e elas não poderiam entrar porque estávamos fazendo a extração dos elementos mais perigosos. Uma entrada poderia criar uma situação de gravidade e insegurança para essas pessoas. Mas a direção não proibiu ninguém. Tanto é que hoje eles estão aqui dentro conversando conosco."