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MPT pede interdição do prédio do Samu de Itabuna

O Ministério Público do Trabalho - MPT, pediu a interdição do prédio onde funciona o Samu de Itabuna, atendendo denúncia de um médico. De acordo com o procurador Ilan Fonseca, a sede do Samu, que é provisória, não oferece condições adequadas. Segundo denúncias apuradas pela TV Santa Cruz, faltam, principalmente, equipamentos de proteção individual. Botas e macacões novos foram soliciatados à prefeitura, mas até o momento o pedido não foi atendido. Em 2012 foi realizada uma licitação para a compra dos materiais, mas a empresa que ganhou, não entregou. Médicos, enfermeiros, técnicos e condutores, atualmente, trabalham com equipamentos desgastados. Um funcionário, que preferiu não se identificar, disse que tirou do próprio salário, que não muito, o dinheiro para a compra de um macacão (R$ 200) e a bota (R$ 270) novos, para ter uma melhor condiçãço de trabalho. Hoje, trabalham no Samu de Itabuna, 88 profissionais. No socorro aos pacienets são 54 pessoas. A sede é provisória porque a outra está em reforma. O funcionários que atendem a pacientes trabalham no esquema de plantão 24 horas e por isso precisam descansar. Mas a situação dos móveis é precária. No quarto dos médicos, por exemplo, só tem um colchão sem cobertura impermeável e o ar condicionado está escorado por uma peça. Foi dado um prazo de 10 dias para a prefeitura de Itabuna regularizar a situação. O prazo terminou e os funcionários do Samu continuam trabalhando sem as condições adequadas. A prefeitura anunciou que vai fazer uma nova licitação. E a Justiça do Trabalho dará a palavra final sobre a interdição do prédio.