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"Japa" levanta audiência da Record

Sabrina Sato surpreendeu na estreia na Record, na noite deste sábado. Foi bem no ibope e não deu vexame como apresentadora. A edição ajudou muito a encobrir falhas, mas a Japa se mostrou carismática e desenvolta. A audiência do programa foi 30% maior do que a Record costumava marcar no horário. Sabrina soube tirar proveito das próprias deficiências, debochando delas. "Gente, eu erro muito", foi avisando logo no início. Ao revelar dificuldade para lidar com o teleprompter, relembrou a "gostosa burra" do Pânico: "Eu estou aprendendo a ler. Não sou muito boa nisso". Mandou bem no palco com Anitta, teve uma boa tirada ao comentar que a cantora ficou com "cara de rica" após cirurgias plásticas, mas deixou a desejar como entrevistadora de Tom Cavalcante. No Ibope, o programa marcou 9,8 pontos na Grande São Paulo, contra 20,4 da Globo e 5,1 do SBT, de acordo com dados preliminares. Marcou pouco menos da metade da novela das nove da Globo, o que é um feito e tanto. Além disso, houve um crescimento substancial da audiência da Record em relação aos sábados anteriores. No dia 12, por exemplo, a emissora marcou apenas 6,6 pontos no mesmo horário (20h30 às 23h). A tendência é o ibope cair nos próximos sábados, até porque na estreia só houve um dos três intervalos comerciais previstos. Em um programa de 150 minutos, só seis foram de comerciais. A Record finalmente encontrou um substituto para O Melhor do Brasil de seus melhores sábados. A emissora, no entanto, abusa da falta de criatividade. A nova atração reforça a ideia de que o artístico da Record só sabe fazer programa de auditório com formato importado, apelando sempre para a mistura de emoção com alegria. A emissora também exagera na duração de seus programas. Duas horas e meia para Sabrina Sato é muito. O programa perdeu o dinamismo e ficou forçado em vários momentos, como o que Sabrina circulou por Los Angeles atrás de Tom Cavalcante. A entrevista com o humorista também foi muito longa. Por outro lado, a atração foi muito feliz ao usar um balão no estúdio e drones em externa para mostrar o passado pobre de Anitta. Justamente quando seus próprios profissionais puderam criar. Dentro da proposta de programação brega e pseudochique da Record, o Programa da Sabrina, pelo menos na estreia, se revelou um acerto.