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Mundo: Novos dados sugerem que avião caiu no Índico, diz CNN



A rede CNN divulgou na noite desta sexta-feira que agências de aviação dos Estados Unidos e da Malásia calculam que o voo da Malaysia Airlines que desapareceu na madrugada de sábado pode ter seguido por duas rotas sobre o Oceano Índico, em regiões bastante afastadas do seu trajeto original, até cair. De acordo com a rede, os cálculos foram feitos com base em dados de satélite e radar. Um das rotas que aparece como uma opção provável é que o avião, que transportava 239 pessoas, tenha caído no golfo de Bengala, na costa das ilhas de Andamão, um arquipélago que faz parte da Índia. A outra opção é que ele tenha seguido no sentido sudoeste, até cair nas águas do oceano. Na quinta-feira, a Marinha americana já começou a realizar buscas na região do golfo de Bengala, logo depois de as autoridades dos EUA e da Malásia ampliarem a área de busca e anunciarem que a Índia iria se juntar ao esforço de resgate. Já o jornal The New York Times divulgou que investigadores afirmaram que o avião subiu para além da altitude permitida para seu modelo, o Boeing 777, e mudou de rota mais de uma vez, de um modo que parece indicar que o aparelho ainda estava sendo comandado por um piloto. Segundo o jornal, as informações foram obtidas com base em registos de radares militares, ainda não divulgados oficialmente.
Esses registros mostram que o aparelho chegou a subir até aos 45 000 pés (cerca de 13 700 metros) logo depois de sumir dos radares civis da Malásia, 40 minutos depois de decolar. Nessa altitude, ele mudou a rota para o oeste. Segundo as especificações do avião, o modelo não deve voar a mais de 43 100 pés (cerca de 13 100 metros). O dado chama ainda mais a atenção porque a maior parte dos voos em altitude de cruzeiro costuma ocorrer em altitudes entre 35 000 e 39 000 pés. Ainda segundo o NYT, depois de atingir essa altitude o avião teria descido de maneira incomum para a altitude de 23 000 pés quando se aproximava da ilha de Penang, uma das maiores e mais densamente povoadas da Malásia. Lá, ele voltou a mudar de rota, seguindo então para o noroeste. De acordo com o NYT, a combinação de mudanças de altitude e de curso podem ter uma variedade de explicações, como um ato deliberado por parte de um piloto ou sequestrador ou até que a aeronave passou a a voar erraticamente porque a tripulação ficou de alguma forma incapacitada. Por fim, o jornal diz que os dados dos radares militares levantam questões sobre por que os militares malaios não fizeram nada enquanto os aparelhos detectavam o que parecia uma emergência.