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BA: caminhoneiros sequestrados por índios são libertados

Os caminhoneiros sequestrados por um grupo indígena na noite de segunda-feira (3), foram libertados por volta das 17 horas desta terça-feira (4). O sequestro aconteceu no distrito de Camuruxatiba, no município de Prado. De acordo com Alcedino Malacarne, proprietário das carretas, seis caminhoneiros foram sequestrados; já segundo a Polícia Civil, eram cinco as vítimas. Segundo a polícia, os índios ficaram com receio da Polícia Federal, que estava a caminho da aldeia, e resolveram liberar os caminhoneiros. O dono das carretas e a Policia Militar estavam em um carro particular seguindo para a aldeia quando encontraram o grupo de caminhoneiros na estrada. Eles disseram à polícia que não foram agredidos, mas que estavam sem comer e beber desde a segunda (3). De acordo com as vítimas, os índios deram cinco minutos para que eles saíssem da aldeia. Com isso, os motoristas dos caminhões pegaram os veículos e saíram, levando também a madeira que fazia parte do carregamento deles. A Polícia Militar informou que a Polícia Federal (PF) de Ilhéus vai até a aldeia nesta quarta-feira (5). No mesmo dia, dois caminhoneiros irão para Porto Seguro por volta das 10 horas para serem ouvidos na sede da Polícia Federal. Segundo o proprietário dos caminhões, Alcedino Malacarne, os seis motoristas faziam o transporte de eucalipto, quando foram supreendidos por índios de um grupo conhecido como Pequi, que fica a 12 km da fazenda onde as madeiras são recolhidas, em Camuruxatiba. Malacarne conta que abriu uma estrada na região para garantir o escoamanento da produção e, por isso, o grupo indígena passou a exigir dele dinheiro e materiais como madeira, óleo, gerador, além de bois. "Eu colaboro muito com eles. Mudaram um cacique e agora estão fazendo isso comigo. Além dos caminhoneiros que estão sem comer nada desde ontem, a produção está toda parada, já que os caminhões também foram levados", afirma. O líder da aldeia Cahy, cacique Timborana, que fica próxima da localidade e é contrário à ação, explica que esteve no local onde o grupo Pequi vive e pediu que soltassem os trabalhadores. No entanto, ele relata que foi mal recebido. Nenhum representante do grupo indígena foi encontrado para comentar o assunto e as motivações do sequestro.