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Brasil bate meta de exportações de carne bovina em 2013


Com a exportação de carne bovina alcançando US$ 588 milhões (R$ 1,31 bilhões) em novembro, o Brasil ultrapassou a meta de US$ 6 bilhões (R$ 14,1 bilhões) estabelecida para 2013. A expectativa é de que as exportações fechem o ano chegando a US$ 6,5 bilhões (R$ 15,2 bilhões), o que representa um crescimento de 12% em comparação com 2012. Em volume, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) espera atingir um total de 1,5 milhão de toneladas – ou seja, um crescimento de 19,5% em relação ao ano passado.De acordo com o diretor executivo da Abiec, Fernando Sampaio, 2013 foi um ano que começou mal, mas que acabou muito bem, batendo o recorde histórico de exportação - os US$ 5,8 bilhões alcançados em 2012. As vendas de carne no início do ano foram mal devido a uma série de embargos de outros países, que deixaram de importar a carne brasileira. Segundo o diretor, foi um ano positivo na conjuntura, e a demanda internacional pelo produto aumentou. “Havia mais ofertas de animais para abate e um câmbio favorável, isso tudo ajudou a gente a crescer na exportação”, destaca. Além disso, outro fator que estimulou as vendas foi o anúncio em fevereiro do comitê científico da Organização Mundial de Saúde Animal, atestando a manutenção do status do Brasil de risco insignificante para a febre aftosa. Contudo, países como China e Arábia Saudita decretaram embargo nas importações e continuam sem importar carne brasileira. Hoje, a carne bovina representa 2,5% de tudo o que o Brasil exporta. Grande parte da exportação brasileira é de carne maturada, ou seja, o músculo fresco ou congelado. Em seguida, vêm as carnes industrializadas (carne enlatada) e outros tipos de carnes salgadas. Hong Kong foi o principal destino das exportações brasileiras de carne bovina até novembro, representando um percentual de 22% no faturamento e 24% em volume. No acumulado de 2013, o país asiático importou 330,2 mil toneladas, realizando um gasto de US$ 1,3 bilhão (R$ 3,06 bilhões). Com isso, observa-se uma alta de 79,63% em receita e 66,4% em volume em relação ao mesmo período no ano passado. A Rússia é a segunda maior compradora: de janeiro a novembro, importou 284,2 mil toneladas do produto, gastando US$ 1,124 bilhão (R$ 2,64 bilhões), um total de 18% no faturamento e 21% no volume, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e da Abiec. Em comparação ao mesmo período do ano passado, a alta do país foi de 9,24% em receita e 17,08% em volume. Atrás da Rússia ainda aparece a Venezuela, representando 12% das exportações brasileiras e 10% em volume.