Jorge Teixeira de Souza Júnior foi recambiado para o Conjunto Penal de Teixeira
de Freitas no início da manhã desta sexta-feira, 27 de dezembro. Ele estava
detido na carceragem da 8ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior desde
as 3 horas da madrugada, quando foi detido pela força tática e
uma equipe de
operações especiais do 13º Batalhão de Polícia Militar e a Cipe Mata Atlântica,
antiga “Caema”, depois de manter sua filha de 2 meses de idade como refém por
quase 8 horas. Entenda o caso: De acordo com informações, Júnior e a
esposa teriam iniciado uma discussão que acabou resultando em agressões. A
mulher resolveu chamar a Polícia, e, com medo de ser novamente preso – o acusado
que já tem passagens por envolvimento com drogas e estaria sob efeito de
entorpecentes –, manteve a própria filha refém no piso superior do prédio onde
reside com a esposa. Homens do 13º Batalhão de Polícia Militar apoiados pela
Cipe/Mata Atlântica, antiga Caema, cercaram o prédio e isolaram parte da
rua.As negociações foram iniciadas pelo comandante da PM, tenente-coronel
Silveira, auxiliado pelo major França, comandante da Cipe, que chegou ao local
logo depois. Após horas de tentativa de negociação, o comandante Silveira chegou
a comentar com a imprensa que não seria necessário o uso de uma entrada tática,
já que o acusado não estaria oferecendo riscos à criança, mas, por conta da
extensão do caso, às 2h45, o tenente-coronel e o major França planejaram uma
entrada no prédio, que só tinha uma porta de acesso e janelas protegidas por
grades. A criança foi libertada e o acusado imobilizado pela Polícia. Na
delegacia, Júnior foi ouvido pelo delegado Júlio Telles e indiciado pelos crimes
de lesões corporais, ameaça, e por ter colocado a vida da criança em risco, uma
fiança de R$ 15 mil também foi arbitrada por conta do facão que ele teria usado
para ameaçar a esposa.