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Padrasto é suspeito de usar dinamite para se 'explodir' com garota amarrada


A Polícia Civil de Goiás investiga se a estudante de enfermagem Loanne Rodrigues da Silva Costa, de 19 anos, encontrada morta nesta terça-feira (17), no interior de Goiás, morreu após uma explosão de dinamite colocada entre ela e o padrasto Joaquim Lourenço da Luz. Os dois estavam acorrentados pelos pés a uma árvore no Morro do Frota, área de preservação ambiental em Pirenópolis. A dinamite era da pedreira onde o padrasto trabalhava. A principal linha de investigação é de que o padrasto tenha planejado as mortes. Segundo afirmou o delegado Rodrigo Luiz Jayme ao G1 Goiás, "O corpo da menina foi dilacerado”. As barrigas das vítimas apresentavam ferimentos graves e os órgãos internos estavam expostos. "O que sabemos é que foi um assassinato muito cruel. Inicialmente, parece ser vingança, mas vamos apurar e ouvir as testemunhas para confirmar essa possibilidade", disse o delegado. O homem teria sido visto horas antes no morro onde os dois foram encontrados, o que pode indicar que o crime foi premeditado. A mãe da estudante foi ouvida na manhã desta quarta-feira (18). Ela não acredita que o marido tenha planejado o crime. A jovem e o padrasto teriam ido ao parque na tarde de segunda para tirar fotos do local. Como eles não voltaram à noite, familiares acionaram o Corpo de Bombeiros. Vários militares fizeram buscas na região, sem encontrar os dois. Por volta das 13h de hoje, um homem viu os corpos e chamou a polícia. O padrasto e mãe de Loanna moravam em Pirenópolis. A jovem estudava enfermagem em uma faculdade de Anápolis, próximo a Goiânia. Segundo amigos da família, a estudante e o padrasto não conheciam o parque em que foram mortos.