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Médica Kátia Vargas será ouvida no fórum criminal nesta quinta-feira



Dois dias após um laudo particular do perito  Ricardo Molina ter sido entregue à Justiça pela defesa, a  médica Kátia Vargas, acusada de provocar a colisão que matou os irmãos Emanuel e Emanuele Dias Gomes no dia 11 de outubro, em Ondina, será ouvida pelo juiz do caso pela primeira vez. A audiência acontece nesta quinta-feira (12), às 14h, no Fórum Criminal do Tribunal de Justiça, em Sussuarana.
O laudo indica que o carro da oftalmologista não atingiu a moto dos irmãos. Molina afirma, no documento, que “a hipótese mais provável para o acidente é uma tentativa de ultrapassagem da moto pela direita”.
“Se a moto tentou ultrapassar o Kia neste momento, indevidamente pela direita, pode ter tido sua passagem dificultada e, caso tenha se aproximado do meio-fio, perdeu o controle da moto, tombando para a direita e atingindo o poste”, diz o documento.
À época do acidente, o Departamento de Perícia Técnica do Estado da Bahia (DPT) concluiu que a médica Kátia Vargas acelerou o carro em direção à  motocicleta, atingindo-a pelo fundo e causando a projeção que culminou no impacto contra o poste e, consequentemente, na morte dos irmãos.
Molina também desqualifica o laudo do Instituto de Criminalística e o depoimento das testemunhas, principalmente o de Arivaldo Lima Souza, o único que teria visto o acidente. “O relato de Arivaldo é inverossímil. Além disso, é contraditório não só em si  mesmo, como também em relação às imagens captadas pelas câmeras”, afirma.
Procurado, o advogado da família das vítimas, Daniel Keller, disse que o laudo divulgado “é apenas um parecer baseado no laudo oficial do DPT” e que “Roberto Molina não é perito, mas assistente técnico”. (Fonte: A Tarde)