A Justiça condenou Carlos Alberto Fortunato dos Santos a 21 anos de reclusão em regime fechado por homicídio qualificado por motivo fútil e asfixia. A pena foi determinada pela juíza da Vara Crime de Camacã, Emanuelle Armede, após o veredicto do júri, que julgou o réu culpado pelo crime na última quinta-feira (5), alvo de
A Justiça condenou Carlos Alberto Fortunato dos Santos a 21 anos de reclusão em regime fechado por homicídio qualificado por motivo fútil e asfixia. A pena foi determinada pela juíza da Vara Crime de Camacã, Emanuelle Armede, após o veredicto do júri, que julgou o réu culpado pelo crime na última quinta-feira (5), alvo de acusação do Ministério Público estadual, sustentada pela promotora de Justiça Catharine Cunha.
Segundo a denúncia, que fundamentou o julgamento e a sentença, ele estrangulou até a morte uma mulher no último dia 29 de junho, em um matagal no município de Arataca, por ter se lembrado de supostos furtos praticados pela vítima. Durante o estrangulamento, Carlos chegou a abusar sexualmente dela com uma vara de cana. Ele confessou o crime.
Na sentença, a magistrada afirma que “as circunstâncias do crime demonstraram uma frieza emocional e uma insensibilidade acentuada, já que agrediu friamente a vítima que estava bêbada e indefesa, sem condições de oferecer qualquer resistência, aproveitando que estava em local ermo sem possibilidade de socorro”. Para definir a pena, a juíza considerou esses aspectos do crime como agravantes.