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Gangue de travestis rouba e agride vítima que fica gravemente ferida

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Um estudante de 21 anos chegou em um bar na Lapa por volta de 21h30, no último dia 5. Depois de encontrar um amigo e conversar, decidiu pegar um ônibus, na Cinelândia, para voltar para casa. Antes das 2h, depois de passar pelos Arcos, no final da Rua Mem de Sá, foi abordado por um grupo de mais de dez travestis. Enquanto o abraçavam e faziam brincadeiras, um deles puxou o celular do estudante de bolso dele. Alertado por um rapaz que passava, ele tentou recuperar o aparelho. Hoje se arrepende da reação: três dos travestis, com estiletes nas mãos, lhe fizeram cortes pelo corpo. Ele levou cem pontos no rosto, pescoço, barriga e virilha. De acordo com investigações da 5ª DP (Mem de Sá), o grupo é formado por cerca de 13 travestis. Três deles já foram presos e dois menores de 17 anos, apreendidos, pelos crimes. Ainda há, porém, duas pessoas foragidas e outras ainda não identificadas. Na delegacia, pelo menos seis inquéritos investigam furtos, roubos e lesões corporais provocadas pela quadrilha. “Eu achava que elas estavam só me batendo, não senti os cortes. Quando me vi no espelho, fiquei desesperado”, relembra o estudante. Ele contou que a ação do gangue durou menos de um minuto. O colega que o acompanhava, estava caminhando mais a frente e sequer notou a agressão. O jovem passou por uma cirurgia plástica e faz, por tempo indeterminado, aplicações de corticóide nas cicatrizes. Identificado como chefe do esquema, o transexual Henrique Miranda de Souza, conhecido como Milena, de 18 anos, foi preso. Com 21 passagens por furto e roubo — a maioria por assaltar turistas na Avenida Atlântica — ele é tido como mais perigoso. Aos ser levado para a delegacia, porém, permaneceu calado. No mesmo dia que o grupo atacou o estudante, os travestis fizeram outra vítima: a também travesti Y., de 30 anos, teve documentos e R$ 500 que ganhara em programas roubados. Seu rosto também foi cortado. “Eu estava parada na rua quando me abordaram pedindo cigarro. Quando vi estavam tirando sangue de mim, fiquei com a cara deformada”, narrou o estudante. Para o delegado Alcides Alves Pereira, titular da 5ª DP, a prisão dos outros integrantes da quadrilha é “prioridade” para evitar que outras vítimas sejam violentadas.

Fonte: Jornal Extra